O corpo festeja o prazer
Egoista e individual
A alma sente o medo
Sofre com a solidao
Disputa com o corpo
Um lugar ao sol
O fim do eclipse.
Poesia escrita por meu amigo:
Aguiberto Lira
sábado, 18 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
O Trem
no trem da vida
a caminho do inferno
os vales das sombras da morte
longa jornada
através de colinas e desertos
tundras e montanhas
paisagens que impressionam
um final medíocre
as pessoas
e seus sentimentos superficiais
tão irrelevantes quanto as paisagens
um conto seria narrado
mas não há lógica nos sonhos
volto os olhos para dentro
não há beleza tão pura
quanto a irônica beleza do ego
cortando as mais belas vistas
sinto o monstro que aqui descança
eis que surge a pergunta:
''para onde eu vou?''
entre deuses e demonios
a terra de Hades os aguarda
''eu?'' não
mas todos aqueles
que olham para fora...
e não enxergam a si mesmo
que a eternidade tenha piedade
de vossas almas
assim sigo meu destino
ao som de velhos trilhos enferrujados
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Platônico
Mais dificil é saber que é verdadeiro
E não poder sentir
Ver que o outro sente o mesmo
Mas não é por ti
E ter que esconder
E não poder demonstrar
Mentir pra você
Fazer o outro acreditar
Platônico
até pode ser
platônico
mais do que eu deveria sentir.
Olhar suas fotos e imaginar você aqui
Saber que sente o mesmo
Mas não é por mim
E se perder no meio de uma ilusão
E não querer sair dessa confusão
Platônico,
até pode ser
platônico
mais do que eu deveria sentir
Platônico...
E eu espero por você
O tempo que for
com medo de não acontecer
mas eu estarei aqui(até o fim)
eu estarei aqui (eu estarei aqui)
platônico,
até pode ser
não é normal
o que eu sinto por você
Faker Number... essa é a banda
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Ismalia
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
SOMOS SERES DE SENTIMENTOS ESCUROS,
FANTASMAS NOTURNOS QUE CHORAM,
PELAS TRISTEZAS QUE OS DEVORAM,
NOS PENSAMENTOS OBSCUROS
NOSSAS ALMAS MELANCOLICAS,
VAGAM PELA NOITE SOMBRIA,
EM BUSCA DA ALEGRIA ILUSORIA,
PERDIDA NAS SOMBRAS EXOTICAS
VIDA DESTRUIDA POR DESILUSÕES...
POR FAVOR NÃO TENHA MEDO
DE UMA ALMA Q E TRISTE E AMALDIÇOADA
TRAJANDO QUASE SEMPRE LUTO,
SOMOS O ESTRANHO FRUTO,
DO MUNDO FELIZ Q NÃO EXISTE
FANTASMAS NOTURNOS QUE CHORAM,
PELAS TRISTEZAS QUE OS DEVORAM,
NOS PENSAMENTOS OBSCUROS
NOSSAS ALMAS MELANCOLICAS,
VAGAM PELA NOITE SOMBRIA,
EM BUSCA DA ALEGRIA ILUSORIA,
PERDIDA NAS SOMBRAS EXOTICAS
VIDA DESTRUIDA POR DESILUSÕES...
POR FAVOR NÃO TENHA MEDO
DE UMA ALMA Q E TRISTE E AMALDIÇOADA
TRAJANDO QUASE SEMPRE LUTO,
SOMOS O ESTRANHO FRUTO,
DO MUNDO FELIZ Q NÃO EXISTE
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